No sábado, 14 de junho, às 19h, no Teatro Módulo (Pituba), o público tem a última chance da temporada de assistir ao fenômeno cênico “Aleluia”, espetáculo que marca o retorno glorioso do ator Frank Menezes na pele (e na saia) de Aleluia Eulália das Neves, uma mulher invisível para a família, mas absolutamente inesquecível para a plateia.
Com humor ácido, gargalhadas garantidas e uma pitada de dor de cotovelo, Aleluia é a voz de tantas mulheres reais: aquela mãe que cozinha, cuida, consola, cede. Ao seu redor, um elenco de personagens surtados (ainda que invisíveis ao olho nu) povoam seu mundo doméstico: o marido a confunde com a faxineira, a filha com o caixa eletrônico, e a sogra — carinhosamente conhecida como Dona Matusalém — insiste em atravessar séculos e continuar viva. Entre surtos da melhor amiga Mamute (comilona compulsiva) e fantasias calientes com um ator pornô, Aleluia vai empurrando os dias com o avental sujo de molho e a cabeça cheia de sonhos.
Mas o caos cotidiano vira caso de polícia quando Aleluia acredita ter cometido um crime. É aí que o espetáculo entra no modo turbo: uma sequência de reviravoltas hilárias, dilemas existenciais e cenas que farão você rir e, talvez, ligar pra sua mãe no dia seguinte.
O texto é uma criação de Márcio Azevedo e Ricky Hiraoka, que encontraram em Frank Menezes sua verdadeira Aleluia. A direção é do talentosíssimo Marcelo Praddo, com figurino de Maurício Martins, cenografia de Maurício Pedrosa, trilha sonora de Luciano Bahia e direção de movimento da maravilhosa Bárbara Barbará.
“Aleluia” é mais que um espetáculo: é um grito de resistência, um sopro de ternura, um vendaval de gargalhadas e um espelho torto da nossa realidade doméstica.
Última chamada:
14 de junho, sábado19hTeatro Módulo – PitubaR$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia) – mais barato que terapia e, sejamos honestos, muito mais divertido.
Classificação indicativa: 14 anosDuração: 70 minutosInstagram: @frankmenezesoficial
